domingo, 22 de março de 2009

Cidade do Menor

Cidade do Menor sobrevive com dificuldade

Coronel Fabriciano – Há mais de 30 anos a Cidade do Menor sobrevive com dificuldade para dar assistência a menores e famílias de baixa renda. A Organização não Governamental (ONG) oferece abrigo, creche, berçário e cursos profissionalizantes para menores, jovens e famílias carentes de Coronel Fabriciano e também de cidades localizadas na região do Vale do Aço.

De acordo com Theodoro J. Adams, coordenador da Cidade do Menor, entre alguns serviços prestados a comunidade de baixa renda, a entidade trabalha com Atendimento Social em forma de abrigo. “São 35 crianças com Pai e Mãe social. Eram crianças e menores abandonados e atualmente são crianças e adolescentes sem vinculo familiar, que viviam em perigo. Crianças de rua e que sofreram violência de vários tipos”, diz.

Ele informa que os menores chegam à entidade encaminhados pelo Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente e pela Justiça. O coordenador ressalta que a Ong sobrevive com muita dificuldade. “É difícil todo fim de mês pagar os salários dos 20 funcionários e custear a alimentação, roupa, transporte. Felizmente temos bons parceiros que nos ajudam”, avalia. Segundo ele, cada interno custa em media um salário mínimo por mês.

A Cidade do Menor trabalha com cursos profissionalizantes para atender os internos e com creche e berçário para atender a comunidade carente da região do Vale do Aço. “A partir de 16 anos encaminhamos esses jovens para o emprego. Eles saem daqui com o segundo grau concluído e com trabalho. Assim eles alugam casas e pagam o próprio sustento”, destaca.

“Apesar da região ser bem desenvolvida, e conhecendo as regiões pobres por aqui, vemos muita necessidade. Vemos mães adolescentes que não receberam instrução, nem condições. É um inicio errado de vida. Dificilmente conseguem quebrar esse ciclo vicioso de pobreza”, argumenta. Na visão do coordenador, atualmente a sociedade enfrenta problemas como os usuários de drogas e com a violência "A maior vítima é a criança", analisa.

Amparo ao Menor
Fundada em 06 de dezembro de 1976, pelo Bispo Dom Leris Lara, Emérito da Diocese Itabira – Coronel Fabriciano, juntamente com um grupo de pessoas da comunidade do Vale do Aço. Na época, foi comprado o sítio onde hoje é desenvolvido o trabalho de Assistência Social. Trata-se de uma pequena propriedade agrícola afastada do centro da cidade, que tem o objetivo de amparar o menor abandonado.

Os internos vivem em Casas Lares, que são residências administradas por um casal chamado Pais Sociais, que buscam passar para os menores um ambiente familiar. A Cidade do Menor conta com três casas lares para abrigar até 30 crianças e jovens de até 18 anos de idade. Também oferece creche com capacidade para receber até 40 crianças que ficam das 7h ás 17 horas enquanto os pais trabalham.

Para Leila Laila de Freitas, de 34 anos, ex-interna e atualmente cozinheira da Cidade do Menor, a instituição foi uma grande escola. “Eu cheguei através de um irmão que já morava aqui. Estava com quatro anos na época. Durante os anos que passei por aqui fui bem tratada”, avalia. Ela informa que na época em que vivia na instituição chegou a ser adota por uma família. “Eu fui adotada e não gostei da casa e depois voltei para a Cidade do Menor. Aí com 18 anos casei e fui trabalhar como doméstica em casas de famílias. Hoje voltei pra ser funcionaria”, diz.

A Cidade do Menor oferece cursos profissionalizantes de Artesanato, Pintura em Tecido, Trabalhos Manuais, Arte Culinária, Corte e Costura, Lingerie, Manicure e Pedicure, Cabeleireiro, Eletricidade Básica, Tornearia Mecânica, Marcenaria, Ladrilho, Datilografia, Inglês e Informática. Sobrevive através de parcerias com a Congregação dos Fráteres (Assedins), Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, Prefeitura de Coronel Fabriciano, Diocese de Itabira e Coronel Fabriciano, Fundação Acesita e Unimed Vale do Aço.

Para ajudar, a instituição fica localizada na Rua Melvim Jones, 352, Caladinho do Meio, em Coronel Fabriciano. O telefone é 0xx31 38427188. A Ong recebe ajuda material e trabalho voluntário.

10 comentários:

  1. Parabéns pelas informações da cidade do menor,meu nome é Marcelo Pereira Maia,fui criado na cidade do menor,fui morar na cidade do menor quando eu tinha 3 anos de idade,fiquei até os 13 anos,vim morar com minha familia,hoje casei tenho um filho,moro em congonhas-mg,tenho 33 anos e dia 2 de março de 2010 faço 34 anos.A cidade do menor foi tudo de bom na minha vida tenho boas lembranças de lá,quando fui morar na cidade do menor quem olhava a gente era,José Maria,Padre Piaza,Irmã vilma,Dona Celma,Dona Doralice que eu a chamava carinhosamente de dona adora,Rutti Lara que é parente do Dom Lelis Lara,me lembro dos meus colegas os nomes,me lembro da Leila,Sandra,Edmarcia,Luciene,Carminha,Jackeline,Vilminha,Reinaldo,Oseias,Marciomirio,Rubinho,Marcio,Jacksimar,Joseli,e tinha muito mais mas não consigo me lembrar de todos faz tanto tempo,estas pessoas moravam na cidade do menor,tinha umas que moravam fora que eu me lembro,Jacksimara o pai dela era Tecnico de futebol da gente.Tenho boas lembraças de lá,tenho tantas lembranças que daria um livro,se alguem se lenbrar de mim me add no orkut,vou deixar um link,saudades em breve vou passear na cidade do menor,abraço para todos.

    Link para o meu Orkut podem entrar e add.
    http://www.orkut.com.br/Main#Home

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    1. Marcelo conheci algumas pessoas que vc citou tambem passei um tempo la olha foi muito bom viu sempre volto la que pena nao vejo ninquem daquela epoca meu nome e joelcio martins me adiciona no face um abraço saudade daquela epoca.

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    2. https://www.facebook.com/marcelopereiramaia

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  2. Que bom...bons frutos depois vieram muitos outros...eu tb trabalhei na Cidade do Menor..apesar da dificuldade ela é uma bençao na vida de muitas crianças carentes

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  3. parabens pelas informações , meu nome é Silvia Regina Rodrigues Vaz Gomes, sempre admirei muito o trabalho que fazem ai.
    Que bom seria se todas as cidades tivesse um lugar assim p amparar crianças e adolescentes carentes.
    Gostaria muito de ajudar vcs ai com trabalho voluntario.
    ñ sei fazer muita coisa mas o pouco q sei penso que deve ajudar...
    sei fazer bordados, crochê e algum artesanato com material reciclavel.
    se interesar meu tel:031 3847 1397 ou 9210 9606
    um grandeabraço....

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. parabens pelas informações , meu nome é Adler franz, sempre admirei muito o trabalho que fazem ai.
    Que bom seria se todas as cidades tivesse um lugar assim p amparar crianças e adolescentes carentes.
    Gostaria muito de ajudar vcs ai com trabalho voluntario.

    ACESSe: adlerfran.wix.com/voleiescola - 88874410
    um grandeabraço....

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  6. morei ai no tempo do padre piazza e irma vilma
    moro em são Paulo a quase 30 anos

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  7. meu email; adaomedeirossilva@outlook.com meu wahssapp e 04111953696442 alguém desse tempo entre em contato comigo

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