segunda-feira, 30 de março de 2009

Economia

Crise mundial afeta catadores de materiais recicláveis

Ipatinga - Os catadores de materiais recicláveis de Ipatinga estão sentindo os impactos causados pela crise financeira mundial. Devido à diminuição do crédito e da renda, e com a queda no consumo, a produção de lixo também diminuiu e com isso o preço pago por alguns materiais recicláveis despencou.

De acordo com Maria das Graças de Oliveira, coordenadora da Associação dos Catadores de Material reciclável de Ipatinga (Amavale), o papelão era vendido a R$ 0,20 o quilo e agora com crise está sendo vendido por R$ 0,05. “Trabalhar na rua é difícil por que quando os catadores não enfrentam sol de mais, enfrentam chuva de mais”, diz.

A coordenadora da Ong informa que atualmente a instituição trabalha com 12 pessoas, mas são 25 pessoas que estão cadastradas na entidade. “Os outros que estão cadastrados estão fazendo outros tipos de serviço como construção civil e trabalho doméstico em casas de famílias, devido à crise por que o preço do material reciclável abaixou”, explica.

Maria das Graças ressalta que Amavale surgiu com o objetivo de estar ajudando as pessoas carentes. “São pessoas que estão doentes, não tem estudos, não tem trabalho formal, pessoas de mais idade que às vezes não querem ficar paradas. Apesar da vida difícil trabalhamos em harmonia, fazemos brincadeira pra passar o tempo”, destaca.

Geração de renda
O trabalho dos catadores consiste em recolher materiais que possam ser reciclados como papel, vidro, plástico e alumínio, ajudando a preservar o meio ambiente e gerando renda para as famílias carentes. Sobrevive com a ajuda da Prefeitura de Ipatinga e conta com doações de materiais recicláveis feitas por bancos e outras empresas da região.

Segundo a coordenadora da Ong, cada catador recebe em média R$ 400,00 por mês. “O material reciclável é vendido para cidades como Caratinga e Coronel Fabriciano. Quando o preço está valendo a pena eles vem buscar”, comenta.

Para Francisca Jane da Silva, de 54 anos, catadora de materiais recicláveis, o desemprego a levou a este trabalho. “Antes eu trabalhava como doméstica em casas de famílias e há oito anos trabalho como catadora”, diz. Ela informa que para sustentar a família ainda conta com a ajuda do programa Bolsa Família Municipal que repassa R$ 50,00 por mês.

Um comentário:

  1. boa tarde...meu nome é f la v i o ribeiro de souza
    filho de f r a n c k in ribeiro de souza..

    meu pai fundou a amavale...(associação de catadores de materiais r c i c l a veis)
    o que acontece: meu pai morreu e a delma souza, que trabalhava com meu pai...
    pegou a presidência da empresa....
    ela aproveitou o momento de fraqueza da minha m a e( que tava muito a b A la da),
    para praticamente(roubar a empresa).
    e o dinheiro que e s t A o repassando para a m avale...
    ela não ajuda os catadores, que aos poucos estão saindo....
    ou seja todo dinheiro que ela recebe da prefeitura..ela gasta pra suprir seu ego, que é ter carro,casa p r o pia,roupas pra ela....e dinheiro no banco...

    pedido: que verifiquem e encontrem todas as irregularidades da a m avale sob a direção dela...
    sendo que ela se auto colocou como presidente...

    pelos correspondentes j u ri d i c os que tive orientação, falava que pela lei a empresa é r a pra ser repassada pra minha mãe...
    r os ima r v e ris sima carvalho de souza(casada em comunhão de bens com ele)..
    fora que a delma sousa esta usando indevidamente a marca amavale criada pelo meu pai...

    e cecilia ferramenta assinou um convenio com a amavale dando repasse de R$ 70 mil, divididos em oito parcelas mensais
    ...
    ou seja ..a prefeitura ta jogando dinheiro fora...repassando dinheiro pra ela...

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